sábado, 27 de setembro de 2008

Desatento


A dor que vem e fica

De se ter na palma da mão

Batendo vivo um coração

Que nunca se desliga

 

Vem e fica essa dor

De não se ter mais palavra

De cada noite contada

Em que se jurava o amor

 

Reclamo da dor de dente

Brinco de fingir alegria

Mas já sinto de novo a agonia

Do coração que não mais me sente

 

A dor que daí não se vê

Escuta atenta esse lamento

Que de todo o sofrimento

A gente ainda insiste em crer

 

Tanta fita, tanta festa

E eu aqui num canto parado

Cego, surdo, débil e calado

Desatento do que ainda me resta

2 comentários:

Maria Lopes disse...

cade o tomate?!?!?!??!

cachorragem... kkkkkkkkkkkk

Maria Lopes disse...

mudou de novo?!?! e nem escreveu nada... :P